A intolerância religiosa no Brasil atingiu níveis alarmantes nos últimos anos, especialmente contra religiões de matriz africana, como Umbanda e Candomblé. De acordo com um estudo recente, o número de violações motivadas por intolerância religiosa cresceu mais de 80% entre 2023 e 2024.
Esse aumento reflete um cenário preocupante de discriminação e violência contra praticantes dessas crenças.
O Crescimento das Denúncias
Em 2024, foram registradas 3.853 violações, comparadas a 2.128 casos em 2023
Os estados com maior número de ocorrências foram:
- São Paulo: 919 casos (crescimento de 60% em relação a 2023).
- Rio de Janeiro: 764 casos.
- Bahia: 223 casos.
A Umbanda e o Candomblé foram as religiões mais afetadas, com o número de violações mais que dobrando de um ano para o outro.
Principais Formas de Intolerância
Os ataques contra religiões de matriz africana ocorrem de diversas formas, incluindo:
- Destruição de templos e terreiros.
- Agressões físicas e verbais contra praticantes.
- Discriminação institucional, dificultando o reconhecimento dessas religiões.
- Discurso de ódio nas redes sociais e em espaços públicos
Ações para Combater a Intolerância
Diante desse cenário, diversas iniciativas estão sendo tomadas para combater a intolerância religiosa:
- Denúncias ao Disque 100, canal do Ministério dos Direitos Humanos.
- Projetos de lei para aumentar a proteção legal contra crimes de intolerância.
- Campanhas de conscientização promovidas por organizações religiosas e sociais.
O aumento da intolerância religiosa no Brasil exige medidas urgentes para garantir a liberdade de crença e proteger os direitos dos praticantes de Umbanda e Candomblé. A sociedade precisa se mobilizar para combater o preconceito e promover o respeito à diversidade religiosa.
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