Cranio humana em templo religioso




Crânio Humano Suspeito Encontrado em Altar de Centro Espírita em São Carlos: 

O Que Sabemos Até Agora

 Uma descoberta inusitada chocou o interior de São Paulo nesta semana. Um suposto crânio humano foi encontrado sobre o altar de um centro espírita, localizado na Rua General Osório, no centro de São Carlos. O incidente ocorreu na terça-feira, 27 de maio.

 Como a Polícia Chegou ao Local? A operação que levou à descoberta foi acionada após uma denúncia anônima. Ao chegarem ao endereço, os policiais civis de São Carlos foram recebidos pela responsável pelo centro, que se identificou como mãe de santo. Ela autorizou a entrada da equipe no estabelecimento para averiguação.

 Durante a conversa com a mulher, os policiais a informaram sobre a denúncia. A mãe de santo imediatamente indicou um altar onde estaria o suposto crânio humano.

 O Próximo Passo: Perícia e Investigação Para determinar a origem e a natureza do objeto, a perícia foi solicitada ao Instituto de Criminalística (IC). O crânio foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para investigação.

 De acordo com a polícia, a responsável pelo centro religioso e outra residente do local foram conduzidas à delegacia, onde foram ouvidas e posteriormente liberadas. Um boletim de ocorrência foi registrado, e o caso está sendo investigado pelo 3º Distrito Policial de São Carlos, que aguarda os resultados da perícia para prosseguir com as investigações.

fonte: Metropole


NOSSA NOTA


Ao analisar a fonte original desta notícia, observamos diversas contradições. Não está claro a qual tipo de "religião" o caso se refere, uma vez que é mencionado que o crânio foi encontrado em um templo espírita. No entanto, em templos espíritas — especialmente os que seguem a doutrina kardecista — não existe a figura de um(a) Babalorixá ou Yalorixá.

Além disso, embora essas figuras sejam comuns em religiões afro-brasileiras como a Umbanda e o Candomblé, em nenhum momento o artigo menciona essas tradições de forma adequada ou responsável. Vale reforçar que nem a Umbanda nem o Candomblé utilizam restos humanos em suas práticas rituais.

Portanto, é importante que informações como essas sejam tratadas com rigor e responsabilidade jornalística, para evitar a propagação de estigmas e equívocos sobre as religiões de matriz africana.